quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Efeitos da Raiva

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Uma experiência realizada na Southern California University e no Centro Médico Cedars-Sinai, nos EUA, mostrou que em indivíduos hipertensos as situações de estresse e raiva não provocam no fluxo sanguíneo mesmo efeito que essas situações geram nas pessoas com pressão arterial normal. Em indivíduos saudáveis, a raiva e o estresse mental causam a dilatação da artéria carótida (que leva o sangue do coração para o cérebro) e aumentam o fluxo sanguíneo em toda a região cerebral. A pesquisa revelou que, nas pessoas hipertensas, o reflexo de dilatação não ocorre. Portanto, a situação de raiva não produz vasodilatação nem mudanças significativas no fluxo de sangue no cérebro.De acordo com Tasneem Naqvi, um dos realizadores da pesquisa, a vasodilatação inadequada, ou a ausência de dilatação em resposta à situação de raiva ou estresse pode levar à isquemia do miocárdio (má irrigação do músculo cardíaco), aumentando os riscos de quem sofre de doença de coração, mesmo se o quadro estiver estável e controlado.Para realizar a pesquisa, Tasneem Naqvi e seu colega Hahn Hyuhn avaliaram, por meio de ultra-som, a reatividade da artéria carótida e o comportamento do fluxo sanguíneo em resposta ao estresse.Participaram da pesquisa dez voluntários saudáveis jovens (entre 19 e 27 anos), 20 voluntários saudáveis mais velhos (entre 38 e 60 anos) e 28 pacientes com quadro de hipertensão na faixa etária dos 38 aos 64 anos.Durante a experiência, os voluntários foram submetidos a tarefas que provocam estresse mental, incluindo testes aritméticos e de leituras e simulações de situações que levam à raiva. Por meio das imagens de ultra-som, os pesquisadores mediram os efeitos das situações de estresse na artéria carótida e em uma artéria do cérebro. Ao mesmo tempo, foram medidas a pressão arterial e a frequência cardíaca dos participantes.Já é sabido que, quando não há aumento do fluxo de sangue no cérebro durante atividades mentais, a cognição e o desempenho cerebral podem ser afetados. A descoberta da ausência de dilatação em resposta à raiva e ao estresse mental pode ajudar a identificar os indivíduos com maior risco de eventos cardiovasculares futuros.Além das descobertas dos efeitos da raiva no fluxo sanguíneo, novos estudos têm mostrado que o sentimento causa mudanças elétricas no coração, que podem predizer arritmias futuras.A raiva também pode causar o aumento de uma substância relacionada ao estreitamento das artérias, provocando doenças cardiovasculares. Segundo um estudo realizado na Universidade Duke, nos EUA, a raiva e outros fatores comportamentais e psicológicos podem ser os responsáveis por cerca de 50% dos ataques cardíacos em pessoas que não apresentam os fatores de risco tradicionais.(Terra)Nota: Portanto, além dos males óbvios e das consequências negativas dela advindas, a raiva também prejudica a cabeça e o coração. O manual da vida, a Bíblia Sagrada, reconhece a raiva como sentimento inerentemente humano, mas aconselha: "Não se ponha o sol sobre a vossa ira" (Efésios 4:26). Ou seja, não deixe que os efeitos da raiva eventual o acompanhem pela noite adentro e amarguem seus dias. Procure resolver as situações que causam atrito nos relacionamentos. O mesmo texto de Paulo aconselha: "Irai-vos e não pequeis." Antes de cometer qualquer atitude indevida movido pela raiva, peça ajuda a Deus, pense em coisas boas, ore a fim de que o mal sentimento se dissipe e a paz e a alegria tragam consigo bem-estar e saúde. "Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou", disse Jesus em João 14:27.[MB]
Postado por Michelson às 12:36 PM

Fonte: http://www.michelsonvidasaudavel.blogspot.com/

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